sábado, 20 de agosto de 2011
As concupiscências que o mundo oferece
“Não ameis o mundo, nem o que há no mundo. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não vêm do Pai, mas sim do mundo. Ora, o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a Vontade de Deus, permanece para sempre”. ( 1 Jo 2.15,16)
A Palavra de Deus define como mundo o sistema que é contrário a Deus, como o comportamento, o jeito de se vestir, o jeito de falar, o estilo de vida e os estilos musicais dos que são infiéis a Deus.
O espírito do mundo, que é satanás, é quem está por trás do modo de pensar e de agir das pessoas que não receberam a Cristo, ou não receberam verdadeiramente a Cristo, como seu salvador.
Deus através da sua Palavra nos aconselha a não seguir o rumo desse mundo, não copiar o comportamento, o estilo de vida, o jeito de pensar, de falar e de se vestir dos que estão sob o domínio do espírito desse mundo.
A batalha entre as trevas e a luz é pelo coração do ser humano, a pergunta é: Vamos amar mais a luz, ou as trevas?
Se seguirmos o rumo desse mundo amaremos mais as trevas. Porém se seguirmos o rumo que palavra de Deus nos dá, amaremos mais a luz.
A Palavra de Deus nos diz:
(I Jo 2.15) - Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o Amor do Pai não está nele.
(I Jo 2.16) - Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo.
(I Jo 2.17) - E o mundo passa, e a sua concupiscência; mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre.
Amar as coisas do mundo é um perigo constante que cerca os cristãos. Isso significa, que o cristão não pode amar o sistema moralmente corrupto desse mundo, ou seja: gostar, querer, praticar, se igualar e fazer o que a sociedade, que está sob o domínio do espírito do mundo faz.
(Ef 2.1) - E VOS vivificou, estando vós mortos em ofensas e pecados,
(Ef 2.2) - Em que noutro tempo andastes segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe das potestades do ar, do espírito que agora opera nos filhos da desobediência.
(Efésios 2:3) - Entre os quais todos nós também antes andávamos nos desejos da nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos por natureza filhos da ira, como os outros também.
Nos andávamos nos desejos da carne e dos pensamentos, agora não fazemos mais isso, porque não somos mais filhos da ira, e não somos mais filhos da desobediência.
Todos os que amam esse sistema estão fora do amor de Deus, porque não é filho de Deus, e sim filho da desobediência.
Adão não foi enganado - Enquanto Eva foi enganada pelo diabo [2 Co 11.3] e levada pelos seus desejos, Adão pecou com toda consciência ou conhecimento daquilo que ele estava fazendo [I Tm 2.14].
A culpa do pecado de Adão - O homem tende a tratar o pecado de Adão como um assunto banal. Na verdade isto foi muito mais que "comer da maçã". Adão tinha uma ordem simples e clara. Ele não possuía uma natureza pecadora para tão facilmente ser inflamada pelo pecado. Deus havia sido bom para ele, e todas as suas necessidades e desejos haviam sido supridos. A conseqüência do pecado tinha sido deixado bem claro. A atitude foi orgulhosa, um total ato de rebelião contra o Deus Todo Poderoso.
A queda do homem - Adão foi o representante de toda a raça humana. Nós não somente herdamos a sua natureza pecadora, mas em virtude de ele ser nosso representante, a Bíblia nos diz que nós pecamos em Adão. Neste sentido Adão foi o primeiro tipo de Cristo [Rm 5.14; I Co 15.22 e 45]. Pois assim como nós pecamos e morremos em Adão, da mesma maneira nossos pecados são pagos e nós vivemos em Cristo [Rm 5.12-19].
Vejamos as três áreas em que a concupiscência atua:
1. A concupiscência da carne - "a árvore boa para comer".
A concupiscência da carne refere-se a qualquer desejo que incita alguém a alimentar a natureza sensual da carne (imoralidade, embriaguez, glutonaria, etc.). O fruto deu "água na boca" de Eva, mesmo sendo ele um fruto proibido.
A concupiscência dos olhos diz respeito àquelas tentações que apelam para os desejos ambiciosos dos homens de obter e possuir (roubo, avareza, etc.). A soberba da vida refere-se a todas as tentações que apelam para o orgulho pessoal do homem e seu desejo por aplauso ou grandeza.
A concupiscência da carne nos incita a procurarmos satisfação no prazer do pecado, e não no Senhor [Gl 6.7-8].
Isto é: "os maus desejos da natureza humana".
Esses desejos da carne são marcados por práticas desvirtuadas em busca de satisfação do apetite sexual.
Essa "cobiça da carne", que o verso fala, essa "concupiscência da carne", são imoralidades de toda espécie de perversões que se possa imaginar.
Aprenda isto: a referência que esse verso 16 faz é a de uma vida sexual realmente desregrada, sem limites.
O indivíduo passa a ser escravo de si mesmo. É como se houvesse um monstro dentro dele, mais forte do que ele, convencendo-o constantemente a continuar satisfazendo seus apetites carnais que não possuem fronteiras.
Há quatro áreas de "desejos carnais" identificadas neste texto:
A. os desejos e as práticas sexuais pecaminosas, junto com aquilo que tende a nos incitar;
B. Atividades religiosas falsas;
C. Posturas e ações contra o próximo;
D. E práticas que destroem o domínio próprio da pessoa.
Nos termos fornicação, impureza e dissolução todo tipo de ato e desejo sexual pecaminoso é condenado, junto com aquilo que tende a produzir esse tipo de concupiscência. Não era necessário nomear cada objeto sexual ilícito para que todos fossem condenados. A fornicação é abrangente o bastante para englobar tudo. De modo semelhante, cada ato, palavra e pensamento que incitasse a concupiscência sexual ilícita no homem e na mulher é condenado pelos termos usados.
Nos termos idolatria e feitiçaria, podem se identificar vários tipos de religião falsa. Menciona só duas formas específicas de rejeitar a Jeová em nossa fidelidade e lealdade. Qualquer ato que causasse a subversão de nossa lealdade ao Senhor e exaltasse qualquer pessoa ou coisa acima dele é condenado por esses termos e coisas assim.
Todos os termos especificamente mencionados no (v. 20), e as invejas do (v. 21), mostram os pecados de atitude e prática contra o próximo. Outras palavras de outros lugares podem ser citadas para realçar essa questão ¬ o amor é uma lei de ação para com o outro, e qualquer ato ou pensamento que tendesse a transformar essa lei de ação é pecaminoso. (Rm 13.10).
Os termos embriaguez e folias têm relação com a falta de domínio próprio. Muitas coisas condenam a embriaguez, mas uma das mais evidentes é a perda do controle em todas as áreas ¬ da razão, da emoção e do físico; somos, entretanto, ensinados de muitas formas a ter autocontrole. As folias são definidas como a entrega e a conseqüência da embriaguez. Qualquer coisa em que nos metamos que resulte em não exercitar o domínio próprio é algo que devemos evitar.
É aquela carne que Paulo diz militar contra o Espírito (Gl 5.17). Essa carne, na luta contra o Espírito, aspira pelo que lhe é natural “adultério, prostituição, impureza, lascívia, idolatria, feitiçaria, inimizades, porfias, emulações, iras, pelejas, dissensões, heresias, invejas, homicídios, bebedices, glutonarias, e coisas semelhantes a estas” (Gl 5.19-21). Já o Espírito deseja a manifestação do seu fruto que é “amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio“ (Gl 5.22-23).
2. A concupiscência dos olhos - "a árvore agradável aos olhos".
É desejo intenso de aquisição de bens materiais, de desfrutar do gozo material. É o desejo de possuir, desejo de adquirir coisas, de acumular. Surgem mediante a contemplação das vantagens terrenas, como riquezas, famas e prazeres. O indivíduo corre desenfreadamente atrás daquilo que ele não trouxe para este mundo. (1 Tm 6. 7).
A pessoa só contempla as vantagens terrenas: riqueza, fama e prazer, isso é tudo o que ela quer.
Não cobices no teu coração a sua formosura, nem te deixes prender pelos seus olhares. Porque o preço da prostituta é apenas um bocado de pão, mas a adúltera anda à caça da própria vida do homem. Pode alguém tomar fogo no seu seio, sem que os seus vestidos se queimem? Ou andará sobre as brasas sem que se queimem os seus pés? Assim será o que entrar à mulher do seu próximo; não ficará inocente quem a tocar.
Pv 6.25-29
A VONTADE DE TER O QUE AGRADA OS OLHOS. É AS PORTAS, AS JANELAS DOS DESEJOS ILÍCITOS. OS OLHOS OBSERVAM O QUE É AGRADÁVEL A CARNE LEVANDO A MENTE A COBIÇA.
Ec 1.8 – “Todas as coisas estão cheias de cansaço; ninguém o pode exprimir: os olhos não se fartam de ver, nem os ouvidos se enchem de ouvir”.
( Tg 4.4 ) “Cobiçais e nada tendes; logo matais. Invejais, e não podeis alcançar; logo combateis e fazeis guerras. Nada tendes, porque não pedis. Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para o gastardes em vossos deleites. Infiéis, não sabeis que a amizade do mundo é inimizade contra Deus? Portanto qualquer que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus”.
A Cobiça é o Princípio da Queda
Todo pecado consumado se principia na cobiça. “ Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte.” Tg1.14-15.
A cobiça gera um incentivo à prática do pecado, ou seja, ela faz com que o homem peque mesmo sabendo que está ultrapassando o limite estabelecido por Deus. É por isso que Salomão disse em Pv 1.19: “Tal é a sorte de todo ganancioso; e este espírito de ganância tira a vida do que o possui.”. Note que aquele que se entrega à cobiça sofre uma prisão ocasionada por ela. A cobiça é como uma arapuca ou alçapão. Se cair nela ficará preso e fará a vontade dela. Batalhamos para não pecar, mas, pelo fato de termos valorizado a cobiça, não encontramos forças perante a tentação e acabamos não resistindo ao pecado.
Exemplos de Danos Causados Pela Cobiça
A cobiça pode estar presente praticamente em todas as áreas da vida do homem. Cada um será tentado pela sua própria cobiça. Vejamos alguns exemplos bíblicos:
Vida sexual: Davi e Bate-seba – 2 Sm 11.1-3. A cobiça levou Davi a cometer dois grandes erros: adultério e homicídio. Essa é uma área da nossa vida que exige muita atenção, pois, se valorizarmos a cobiça nesta área acabaremos sendo dominados pela atração física e até mesmo pela obsessão emocional podendo acarretar sérios problemas para a nossa vida. Podemos ver outros exemplos de erros cometidos por causa da cobiça nesta área através de: Amnom e Tamar – 2 Sm13.1-2; Salomão e suas mulheres – 1 Re11.1-4. Vale a penas acatar a orientação de Salomão em Pv 6.23-25.
Vida material: Deus quer que prosperemos em tudo, mas o problema é que o homem tende a aplicar o seu coração nas suas conquistas e riquezas e isso tem trazido prejuízo a muita gente. Vivemos num mundo materialista onde se julga a vida cristã pelo “ter” e não mais pelo “ser” e isso tem feito muitas pessoas se afastarem do verdadeiro sentido do Evangelho. Ser dominado pela cobiça nesta área material acarreta uma tremenda sequidão espiritual e faz com que as pessoas sejam dominadas pela ganância e avareza (que é a idolatria). A Bíblia nos diz que o amor ao dinheiro é a raiz de toda espécie de males – 1 Timóteo 6.10.
E por isso somos orientados a não colocarmos o nosso coração nas nossas riquezas e conquistas terrenas – Sl 62.10. Vejamos alguns exemplos bíblicos de pessoas que se deram mal por valorizar a cobiça material em seu coração:
– Judas Iscariotes – Mt 26.14-16
– Geazi – 2 Re 5.20
– Acã – Js 7.20-21
Fama e Status Pessoal e Religioso
A cobiça por vanglórias e reconhecimento humano nos traz uma visão errônea do reino de Deus. A cobiça valorizada nesta área acarretará certas dissensões e contendas em meio aos irmãos e segundo a Bíblia em Provérbios 6.19 é o que Deus abomina. Analisemos algumas pessoas que agiram mal devido a esse erro de valorizar a cobiça por algo pessoal envolvendo o reino de Deus:
– Corá – Nm 16.1-3.
– Religiosos da época de Jesus – Mt 27.17-18.
A cobiça nesta área trará consigo a soberba e que por sua vez trará a queda – Pv 16.18.
Relacionamento pessoal – Caim e Abel – Gn 4.6-7.
Essa passagem bíblica é muito edificante para a nossa vida. Vemos que Deus advertiu Caim antes dele tomar sua desastrosa atitude de matar seu irmão.
Também vemos em Pv 16.29-30. “O homem violento persuade o seu companheiro e guia-o por caminho não bom. Fecha os olhos para imaginar perversidades; mordendo os lábios, efetua o mal.”
COMO PODEMOS VENCER A COBIÇA?
Temos a orientação bíblica de que não devemos cobiçar - Romanos 13:9. Mas, fica uma pergunta a cada um de nós: como podemos vencer a cobiça? Podemos adquirir na Bíblia alguns procedimentos que podem nos ajudar e muito a vencer esta grande incentivadora do pecado:
a) Não devemos ser ignorantes. Muitos caem nos laços da cobiça simplesmente pela ignorância a respeito dela. Somos advertidos constantemente a respeito dos perigos espirituais que enfrentamos no nosso dia a dia e não podemos ignorá-los dizendo que isso nunca acontecerá conosco ou que seja um exagero da parte da ministração e ensino da Palavra de Deus. Devemos encarar com seriedade este assunto na nossa vida. A cobiça é como uma bola neve, ou seja, começa como algo muito pequeno e termina como uma grande avalanche, algo que pode causar grande destruição. Ainda que seja algo muito insignificante não devemos ser ignorante. A Bíblia nos diz em Ef 4.26 “ Não deis lugar ao diabo...”, ou seja, não dê espaço ou brechas para ele atrapalhar a sua comunhão com Deus.
b) Devemos guardar nosso coração – Pv 4.23. Segundo as palavras do Senhor Jesus em Mt12.35 “o homem bom, do seu bom tesouro tira coisas boas, e o homem mau do mau tesouro tira coisas más”. É do conteúdo do nosso coração que se deriva as nossas ações. Se valorizarmos no nosso coração a cobiça, com certeza estaremos propensos a tomar atitudes que valorizam a carne e que desagradam a Deus.E para isso precisaremos consagrar a Deus os canais de recepção da nossa vida, ou seja, teremos que santificar o nosso olhar, ouvir e meditar – Provérbios 19:14 / Salmos 101:3 . É de fundamental importância saturarmos o nosso coração com a Palavra de Deus para que possamos estar firmes contra a cobiça – Sl 119.11.
c) Aniquilando as fontes que estejam gerando a cobiça. Para se vencer a cobiça não basta conhecer a Bíblia, orarmos e jejuarmos com toda a intensidade (ainda que tudo isso seja necessário). Para vencermos a cobiça precisamos cessar com toda fonte de alimentação da mesma. Precisamos mortificar as obras da nossa natureza decaída – Colossenses 3.5. Enquanto a alimentamos, ela terá força suficiente para nos conduzir à prática do pecado e estaremos sempre vulneráveis ao erro porque estamos dando brechas para a nossa velha natureza.
Com esta análise nós podemos entender melhor a vitória de Cristo sobre suas tentações [Lucas 4:1-13]. Satanás aproximou-se de nosso Salvador pelas três vias, mas ainda assim o Senhor não cometeu pecado. Ele foi bem sucedido aonde o primeiro Adão falhou.
Mas é tolice correr desenfreadamente atrás daquilo que não trouxemos para este mundo. Numa das cartas do NT está escrito (1 Tm 6.7): "O que foi que trouxemos para o mundo? Nada! E o que é que vamos levar do mundo? Nada!".
Há pessoas que perdem a saúde para juntar dinheiro e depois perdem o dinheiro que juntaram para recuperar a saúde. Tolice. Não compensa.
Que contraste com Jesus, o Eterno Filho de Deus! A vida de Jesus na terra começou num estábulo emprestado e terminou num túmulo emprestado... Nada era dEle!
Mas esse desejo excessivo por adquirir coisas é também conhecido como "avareza".
E essa pessoa que se apega demasiadamente às coisas materiais, inevitavelmente, é alguém que acaba se esquecendo de Deus.
Os olhos dessa pessoa não conseguem ver o vertical, de onde vem a salvação; ela somente vê o horizontal, o mundo e as coisas que nele existem.
Mas o primeiro grande mandamento de Deus já estabelece: "Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças" (Mc 12.30).
Quem deseja possuir, quem deseja adquirir os bens desta vida, está incapacitado de amar a Deus.
Porque os olhos de uma pessoa assim ficam saturados, voltados tão somente para as coisas terrenas: a riqueza, a economia... Então, ela não consegue mais ver Deus em seu caminho.
Essa pessoa de olho gordo, não faz a entrega do dízimo, porque não entende o princípio do "daí e ser-vos-á dado", que Jesus ensinou... na casa dessa pessoa, se alguém bater à porta e disser: "Uma esmolinha, por favor", ela grita lá de dentro: "Ótimo! Deixe por debaixo da porta".
Amado, se você tem esse desejo excessivo por dinheiro, essa ambição de ter coisas, de adquirir coisas e comprar tudo, a Bíblia diz isto: "...o amor ao dinheiro é uma fonte de todos os tipos de males. E algumas pessoas, por quererem tanto ter dinheiro, se desviaram da fé e encheram a sua vida de sofrimentos" (1Tm 6.10).
Certa ocasião, Jesus perguntou aos discípulos: "O que adianta alguém ganhar o mundo inteiro, mas perder a vida verdadeira e ser destruído?" (Lc 9.25).
Olhe, a verdadeira riqueza é a presença de Deus em nós. Deseje Deus, busque a Deus... Somente assim você estará seguro e terá salvação eterna!
3. A soberba da vida - "a árvore desejável para dar entendimento".
Ela diz respeito a “uma arrogância ou vanglória relacionada com as circunstâncias externas de alguém, seja a riqueza ou a posição ou o vestuário”. Que coisa feia e abominável. Ostentar riqueza, poder e vestuário são coisas do mundo, não procede do Pai. E a coisa fica pior ainda quando essa ostentação é fraudulenta, é somente aparência. A soberba é o desejo de posição. É querer estar acima de todos.
E este tem sido um dos piores e mais demorado de todos os males a morrer no homem: o orgulho, o egoísmo.
O orgulho é uma flor que cresce no pântano de satanás. Ele se encheu de soberba, ficou cheio de si e desejou ser maior do que Deus.
A pessoa que faz de tudo só para se promover, que faz de tudo só para ser elogiada, que faz de tudo só para receber parabéns, é tão orgulhosa quanto Satanás, e tem se tornado "deus" de si mesma.
Ouça: esse desejo é veneno mortífero!
Uma garotinha de dez anos voltou da escola toda agitada. Tinha sido eleita "a menina mais bonita da turma". Estava mais agitada ainda, quando voltou da escola no dia seguinte. A turma a elegera "a garota mais popular". Mas aí, alguns dias depois, quando comunicou que havia ganhado um terceiro concurso, ela estava um tanto murcha. "Que foi que elegeram você desta vez?", perguntou sua mãe. "A mais orgulhosa", disse a menina...
O livro de Provérbios, na Bíblia, diz que "O orgulho leva a pessoa à destruição, e a vaidade faz cair na desgraça".
Portanto, tenhamos cuidado: Gente grande e pequena passa vergonha e morre, por causa do orgulho.
Agora, uma grande virtude em nossas vidas, é quando sentimos que somos o maior de todos os pecadores e o menor de todos os santos. Quando temos o próximo sempre superior a nós, isto sim é uma bênção!
Você somente será feliz, somente será bem-aventurado, se for pobre de espírito.
No Sermão da Montanha, Jesus declarou isto: "Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus" (Mt 5.3).
Ser "pobre de espírito" significa reconhecer que você não possui em você mesmo qualquer auto-suficiência, mas que depende do poder e do favor de Deus para poder entrar no Reino dos céus.
Portanto, se você é orgulhoso, auto-suficiente, cheio de si mesmo, a Bíblia diz: você não herdará o Reino dos céus.
Mas se você abrir mão do seu orgulho, se você descer do seu palanque de glória, se você renunciar ao seu ego, e confessar com sua boca: Jesus é o Senhor, o Reino de Deus será seu.
“A concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida”, são três desejos peçonhentos, venenosos... "não provém do Pai, mas do mundo”... São desejos maus que nada tem a ver com Deus.
Se você guardá-los, você não será guardado... Se você fortalecer esses desejos, você será enfraquecido... Se você preservar esses desejos peçonhentos no seu coração, você não vai ser preservado.
Que Deus nos abençoe e nos guarde em nome de Jesus. amém
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